As respostas se fazem presentes sob forma de outras perguntas;
Damos chance ao acaso, nos permitindo errar pra acertar;
Nesse ato de viver compartilhando emoções,
deixamos o sol nos aquecer, trazendo a brisa com o cheiro das flores;
Permitimos sentir o sabor da fruta mais madura;
Percebemos o vento soprar no rosto;
Confundimos os sonhos,
alteramos a realidade e dizemos coisas que parecem bobas apenas aos ouvidos alheios;
O som mais remoto torna-se claro;
O coração imita o ritmo de outra batida,
como se deixássemos o rio seguir seu curso e nada conseguisse detê-lo.
Um dia esse mesmo rio encontra o mar e a explicação disso não importa mais,
apenas o momento de contemplar a mistura das águas.
Hoje voltei no tempo, resgatei memórias, descobri passagens secretas,
acalmei a mente num suspiro de bom dia;
Vi a chuva cair como se esperasse o sol chegar;
Contei o tempo durante a respiração como se faltasse algo essencial à vida e lembrei da ausência que se faz presente das coisas que não existem mais;
Recontei parágrafos em frases ditas tantas vezes;
Criei personagens reais da história imaginária que não vivi;
Ri de mim mesmo pra não chorar pelos outros,
tudo pra explicar algo que não se compreende,
mas que se sente dentro da complexidade daquilo que nos faz simplificar os fatos.
E nesse momento, nos damos conta de que nada é em vão e tudo vale a pena quando o objetivo é o mesmo: amar!
"O verdadeiro amor nunca se acaba: resiste ao tempo, às mudanças, às pessoas; e se acabou, não era amor" (Giuliano).
"O que é o amor, aliás? É quando você pensa em outra pessoa e dá vontade de correr. Correr e gritar. Gritar forte, gritar alto pra todo mundo ouvir, de puro misto de loucura com asnice.
Amor é um sentimento pra sofrer sozinho. Pra quando você pensar em dizer "Eu te amo", você se remoer por dentro e não conseguir dizê-lo. Pra sentir falta de ar, se sentir enjoado, sentir todos os piores sintomas do mundo e não conseguir consultar um médico e dizer a ele o que você está sofrendo.
Amor – os de verdade, não aqueles que você diz que sente por uma mulher, pra que ela te dê antes do amanhecer – é uma doença cardíaca grave, mexe com a tua cabeça e te dá a ilusão da felicidade. É um dos vírus mais graves do mundo. Por que você vê que está sofrendo, vê que está doendo, vê seu corpo se deteriorar bem na sua frente e agradece por isso. E pior: te deixa visivelmente abobalhado, ao ponto de provocar riso nos ainda saudáveis.
E não, essa merda não é infecto-contagiosa. Você sofre o grave risco de sofrer sozinho. De não conseguir se curar. De não melhorar. De sofrer pra sempre. De demorar pra enxergar que está realmente doente. Mas por mais que demore, uma hora você descobre que sofre, se sente um idiota por sofrer sem saber e não consegue se curar.
Por que não tem como sentir amor, sem sofrer com a incrível dor no peito que ele causa. Se você acha que sente amor e não lhe dói o corpo, não é amor o que voce sente.. (Camila Marciano - O Contágio)".
"Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o 1º e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Algo do céu te mandou um presente divino : O AMOR.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um para o outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!! (Carlos Drummon de Andrade - Quando Encontrar o Amor)"
Estamos sempre correndo riscos, Acertando passos, abrindo portas Às vezes estar proximo não significa estar presente. Podemos estar sozinho numa multidão ou acompanhados numa solitária. Depende da perspectiva, das pessoas, de nós mesmos.
As vezes sonhamos acordados, mas sabendo que os pesadelos nunca são bem-vindos. Observamos, pensamos e analisamos Só pra deixar o acaso tomar conta daquilo que foi planejado. Há sempre muitas perguntas e quase nenhuma resposta; Há muitas opções pra poucas oportunidades.
Perdemos nossas ilusões no contar das horas E descobrimos que não dá pra se enconder de nós mesmos. Chegamos a achar que estamos seguros, Amparados numa força maior do que o corpo, Mas nos perguntamos se isso vale a pena.
Talvez observando as estrelas com olhos cheios de supresa consigamos perceber o que o sol não nos permite enxergar. Anjos rodeiam o coração daqueles que acreditam, mas não conseguem prever a sorte de ninguém, pois os degraus que estão por vir são muito mais altos do que parecem.
Por vezes a queda se torna necessária Pra nos darmos conta que isso gera, além das marcas, a maturidade; Que retratos desbotados guardados numa caixa de sapatos continuam esperando o momento de serem lembrados; Que arrumando a bagunça dos pensamentos, desfazemos os nós e deixamos o melhor de nós se fazer presente. É como tirar férias de si mesmo e deixar os lençóis brancos tomando sol no quintal.
Somos diferentes e complexos como gotas que, juntas, fazem parte da chuva; Desejamos aquilo que geralmente não temos... Isso faz bem? Não temos respostas pra todas as perguntas, Apenas a intenção de não deixá-las em branco. E no prisma de todas as perspectivas daquilo que se vive, apenas a luz reflete os espaços daquilo que se sente.
"Viver sob a perspectiva de que tudo dará certo é algo que supera a própria existência". (Giuliano).
"I don't wanna talk About the things we've gone through Though it's hurting me Now it's history I've played all my cards And that's what you've done too Nothing more to say No more ace to play
The winner takes it all The loser standing small Beside the victory That's a destiny
I was in your arms Thinking I belonged there I figured it made sense Building me a fence Building me a home Thinking I'd be strong there But I was a fool Playing by the rules
The gods may throw a dice Their minds as cold as ice And someone way down here Loses someone dear The winner takes it all. The loser has to fall It's simple and it's plain. Why should I complain.
But tell me does she kiss Like I used to kiss you? Does it feel the same When she calls your name? Somewhere deep inside You must know I miss you But what can I say Rules must be obeyed
The judges will decide The likes of me abide Spectators of the show Always staying low The game is on again A lover or a friend A big thing or a small The winner takes it all
I don't wanna talk If it makes you feel sad And I understand You've come to shake my hand I apologize If it makes you feel bad Seeing me so tense No self-confidence But you see
The winner takes it all The winner takes it all...
Someone dear... Takes it all... The loser ... Has to fall... Throw a dice... As cold as ice... Someone way down here... Someone dear... Takes it all..." (ABBA - The Winner Takes It All)
Tentei definir a saudade, mas me perdi nos seus conceitos
Fechei os olhos e achei melhor senti-la do que explicá-la
Nesse momento, esqueci de olhar pra mim Procurei um espaço que trouxesse paz Resgatei o tempo, as pessoas, as lembranças.
Descobri que sofrer por saudade entristece a alma, envelhece o espírito e aperta o coração em meio às pancadas da nostalgia daquilo que se foi, deixou de ser, permanece ou poderia ter sido; De lugares, amores, infância e amigos.
Saudade se disfarça de ausência, confundindo a realidade; É o medo de perder aquilo que nunca se teve; Bate a porta sem avisar, às vezes calada; outras, ensurdecedora; Fica nos cantinhos da casa, nos odores, na rotina; Esgueira-se entre os travesseiros, quer dormir perto, junto ao peito; Rasteja-se pela pele sem vontade de ir embora;
A saudade permanece nos acontecimentos, nas pessoas, no acaso, no previsível; Confude-se com as folhas do outono: caem mas continuam lá, esperando um vento que as leve embora; Ressoa entre os vãos, percorrendo o tempo, sem pressa; Deixa rastros e continua viva na sutileza das palavras e do pensamento alheio. Senti-la é viver um flashback de emoções que me faz acreditar que o provavel quase sempre torna-se real.
E entre sentir e pensar, sem querer, consegui defini-la. Percebi que as lembranças nao precisam ser tristes pra que a saudade sobreviva ao tempo Resgatei idéias guardadas no baú dos sonhos, procurando tirar a poeira de um passado recente E vi que, na vida, nada falha. O medo não existe mais. E sem medo, enxugamos as lágrimas, respiramos fundo e seguimos em frente, como tem que ser.
"Saudade é respirar o sentimento daquilo que nos completa, onde quer que isso esteja." (Giuliano)
"Eu Sei, Mas Não Devia.
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas, logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: "hoje não posso ir".
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma". (Marina Colasanti)
As relações humanas despertam um turbilhão de impressões que tomam as mais diversas formas. Até onde podemos ir? Quando começa o jogo? Qual o limite das regras? Quem é o juíz? Existe empate? Há vencedor? Qual é o troféu? Não fomos criados para jogar com a vida nem com as pessoas, mas podemos apostar na parte bacana dos momentos que nos permitem viver e deixar viver. Isso causa estranheza, mas também não acontece por acaso.
Ouvi alguém dizer uma vez que viver é estar disposto a enfrentar o novo, as mudanças e à vontade pra se sentir parte desse processo. Muitas vezes nos damos conta de que muito se passou e nada se fez. E se tivesse feito? E se tivesse dito? Teria sido diferente? Teríamos os mesmos pensamentos? Faríamos tudo de novo? As diferenças entre os indivíduos mostram o quanto somos complexos diante de tantos questionamentos.
Independente isso, temos escolhas a serem feitas, palavras a serem ditas e ações a serem realizadas, diariamente. Só não podemos ter a pretensão de achar que somos os únicos a passar por esse caminho, afinal de contas, que graça teria em viver se tudo fosse como sempre sonhamos?
Sonhar é um processo solitário que se mistura à coletividade de quem quer nos acompanhar, pois como diz a canção: "..estamos livres mas sozinhos, abandonados por quem tinha que nos entender; por quem tinha que nos defender.. hoje muitos choram, mas não desistem de viver; hoje muitos choram, sorrindo.."
"Devemos respeitar as regras da vida sem jogar com os nossos sentimentos (Giuliano)"
"Precisa-se de Um Amigo.
Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.
Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.
Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.
E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.
Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.
Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive."
Preciso ser impreciso Chegar sem aviso Perder o juizo Analisar os riscos Passar a limpo os rabiscos Me afastar do abismo
Preciso olhar pros lados Seguir em frente Estar perto, mesmo afastado Passar bem rente sem temer o asfalto Esbarrar por acaso como se fosse premeditado
Preciso suspirar de cansaço Desatar os laços Acender os pavios Atravessar os rios Deixar o pensamento fluir na correnteza dos mares bravios
Preciso ancorar Mas sentir o vento no rosto Retornar ao começo Encontrar sentido pro fim naquilo que nunca fez sentido Não ter medo de errar Contar com a minha sorte Dinamizar as escolhas Colher outras flores
Preciso voltar Desfazer as malas Refazer os sonhos Respirar os desejos Transpirar as emoções..
"Perto daquela colina alta e tranquila descansa um desejo adormecido querendo ser feliz". (Giuliano)
"Sentir primeiro, pensar depois Perdoar primeiro, julgar depois Amar primeiro, educar depois Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois Viver primeiro, morrer depois" (Mário Quintana)
Quem sabe tenhamos nascido assim? Talvez saibamos ouvir as palavras que ainda não foram faladas Ou encontramos espaços nas entrelinhas Invisíveis para uns e tão óbvias para outros
Talvez seja o modo de se aproximar, Conquistar espaços A compaixão pelo semelhante Ou das histórias de vida paralelamente concorrentes A experiência do aprendizado através do verdadeiro diálogo
Coisas inexplicáveis se desvendam Conceitos simples de quem viveu coisas iguais E expostos em situações diferentes Há uma linha tênue entre o Conselho e a Opinião Ambas disputam o mesmo espaço Mas nenhuma com pretensão de causar danos Nesse processo, o corpo acalma, A alma tranquiliza, E os fantasmas desaparecem Mas até quando?.. ..Podia ser pra sempre!
Pagamos pelo pensamento alheio: Amor = Devoção? Sentimento = Emoção? Não podemos ter medo por sermos fracos Nem tanto orgulho por sermos fortes Se queremos, começamos a rir Se devemos, começamos a chorar Isso não é o começo do fim
Os conselhos parecem não servir mais... Retornamos para o casulo de nós mesmos Distanciando-nos de um tempo em que FALAR e OUVIR caminhavam juntos Como amigos de infância que se reconhecem num simples olhar.
Nessa arte de pedir e ouvir, O Conselho permanecerá Envolvendo corações, almas e quem sabe, fantasmas!
"Conselho é a linguagem do pensamento traduzida em palavras e com poder de comover" (Giuliano)
"Tenho dois cães dentro de mim. Um é bom e o outro é mau. Os dois vivem brigando. Ganha a briga aquele que alimento mais". (Provérbio indígena americano)
"Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!" (Silvana Duboc)
À chuva, que regasse as folhas Ao vento, que tirasse a poeira das pétalas Às borboletas, que colorissem o cenário Aos pássaros, que espalhassem seu canto
De mim, dependia apenas a escolha das sementes O cuidado das mudas A Atenção das podas O Universo fez o resto
O jardim tornou-se especial Pela fragrância Pelas borboletas Pelo prazer de contemplá-lo E Pelas flores
Ah, as flores! Enfeitavam aquilo que um dia fora apenas um vazio Bem-te-vis se aproximavam por vontade ou curiosidade Outros se iam, sem avisar se voltavam Mas se voltavam, vinham cantando E encantando os espaços Meu espaço
Tudo fazia parte daquilo que ousei chamar de jardim Será querer demais? Será pedir demais? Será poder demais?
Mas esqueci que sol demais, resseca Chuva demais, encharca E vento demais, devasta É triste ver algo assim se perder no tempo Por um momento tive medo do Sol, da chuva e do vento "Fazer o que"?
Sem meu jardim, Deixo de ser o que desejo Não sei reconhecer o que não vejo Perco meu prumo rumo ao norte Explodo em silêncio a frase pronta que não lancei Conto apenas com a minha sorte
O Jardim se foi Mas permaneceu o cuidado Porque as flores deixaram seus perfumes As borboletas, a lembrança de suas cores E os pássaros, o eco de suas canções
E aí tudo muda quando se olha pro céu Percebi que o jardim continuava lá Talvez não fosse mais um jardim Talvez restasse uma terra fértil Esperando novas sementes, Diversos passáros, Outras borboletas, Pois tudo volta... E se não volta, é porque nunca se foi.
"No jardim do meu coração, cada batida se transforma em semente daquilo que pode ser a mais especial das flores". (Giuliano)
Estou podando meu jardim Estou cuidando bem de mim" (Vander Lee - Meu Jardim)
"Histórias de amor são como borboletas: você consegue ver, pode até tocar, mas se você tentar guardar uma pra você ela simplesmente morre. Tem que saber admirar de longe." (Nuno Boggiss)
"...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."